terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Nem sei o que sinto.

Lembro do meu medo, da minha angustia, da hora que eu quis fugir, não me deixar levar, não me deixar fluir, ficar só, para não ser ferida e magoada e não ter que machucar ninguém, para não sofre mais depois.

Sensível ao extremo, magoada pela vida, arrastada pelo vento, fugir para não ter que sofre sempre me caiu muito bem, não me envolver para não precisar amar e nem precisar ser amada.

Até que tudo isso mudou em minha vida, o amor  fez meu mundo mudar, o breu se instalava debaixo da minha ponte, mal podia ver o rio passar, mas você me deu a mão, me disse que podia me guiar, me puxou me deu abrigo, proteção e me fez sempre querer cuidar , me cativou, me amou ou pelo me fez acreditar, me doeu ouvir você falar, mesmo assim eu fui adiante, porque era com você que encontrei meu lugar, sofri, chorei, mas jamais desacreditei, fui menos eu, acreditando que seria mais para você.

Fui forte para não te perder, chorei noites sentindo sua falta, falta do beijo que me acalmava, do abraço que me arrepiava, esperava ansiosa pelo dia de te reencontrar, me sentia tão igual a primeira vez, tão apaixonada e tão feliz por esta aqui, tão triste por ter que ir, mas tão satisfeita de fazer algo fluir.

Era bom, foi o melhor que vivi, mesmo as vezes precisando fugir.
 
Agora vejo meu coração cortado, novamente me encontro em pedaços, tenho algo que não tem nome, que não posso mais nomear e ainda não sei explicar. 

Talvez fugir resolveria todos os meus problemas como antes? Não! Fugir de quem se não tenho ninguém! Fugir pra quê se isso ta aqui dentro.
Fugir de quê se tudo mora no peito!

A casa caiu quando eu ainda estava la dentro!

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